Criar um Site Grátis Fantástico
VIZITAS
O QUE ACHOU DO SITE
MAIS OU MENOS
BOM
EXCELENTE
Ver Resultados




Total de visitas: 3964

ILUSTRAÇÕES

ILUSTRAÇÕES

O PREGO DO DIABO 

Um homem queria muito comprar uma determinada mansão. O Diabo, aproveitando-se da sua obsessão, propôs-se a ajudá-lo:

- Mas, há uma única condição, disse-lhe o demônio. 
- Qual condição, perguntou o homem, desconfiado. 
- Está vendo aquele prego fincado na parede da sala de jantar? 
- Sim! 
- Eu te ajudo a comprar esta mansão. Ela verdadeiramente será sua, mas, aquele prego será meu. Você nunca poderá arrancá-lo de lá. 
- Só isso? 
- Só isso,
confirmou o Diabo. 

O homem aceitou a proposta. Anos depois, ele ofereceu um gigantesco banquete na sua mansão. As pessoas mais importantes de toda aquela região foram convidadas e confirmaram presença. 

Aquele seria um jantar inesquecível, mas, no meio da festa, quando as pessoas iam começar a comer, o Diabo entrou na sala carregando uma carniça fedorenta e a pendurou naquele prego, assustando e acabando com o apetite de todos.

O dono da mansão tentou argumentar, mas o diabo lhe disse: 
- Lembre-se do nosso trato: aquele prego é meu! E eu vou usá-lo como bem entender. 


Se deixarmos o mal dominar uma área qualquer da nossa vida, por menor que seja, ele infernizará toda a nossa existência. 


...nem deis lugar ao Diabo.
Efésios 4.27

 

 

BOCA MALDITA

Dois homens, que não se conheciam, estavam viajando de avião, com destino a uma mesma cidade, em poltronas contíguas.

Lá pelas tantas começaram a conversar. Após as preliminares usuais, um deles perguntou:
- Está indo à serviço ou à passeio, meu amigo?
- Nem um coisa nem outra. É uma "bronca" antiga.

- "Bronca"? 
- Sim, tive uns probleminhas com a lei, no passado... mas não dá nada, não!

- O que você contra a lei?
- Homicídio.

- Vai à julgamento?
- Sim, mas estou tranqüilo.

- Legítima defesa?
- O meu advogado vai alegar isso, mas, na verdade,  não foi bem isso não. Mas, tudo vai acabar, bem. Afinal, faz tanto tempo que isso aconteceu que o caso já está quase prescrevendo!

- Desculpe-me dizer, mas estou te achando tranqüilo demais. Se fosse comigo, acho que eu estaria morrendo de medo.
- Que nada... Estou tranqüilo porque a maioria destes casos acaba em "pizza".

- Não é bem assim, tem muita gente atrás das grades.
- É gente pobre; neste país só vai preso quem é pobre, o que não é o meu caso.

- Não é bem assim, meu amigo, as coisas estão mudando, tem muito rico preso também.
- Deve ser rico burro. Basta ter bons advogados.

- Não é bem assim, meu amigo, até quem tem bons advogados pode acabar na cadeia.
- Meus advogados são espertos. Se a coisa complicar, eles "compram" o juíz. Todo juíz tem seu preço.

- Será, meu amigo? Tem juíz que não se corrompe...
- Não esquenta, não! Vou sair daquele tribunal pela porta da frente, de cabeça erquida.

Neste ponto a convesa foi interrompida pela voz do comandante da aeronave, pedindo que todos apertassem o cinto, para a aterrisagem.

Já no saguão do aeroporto, como geralmente acontece nestas situações, ele se despediram e desejaram sorte um para o outro, imaginado que nunca mais iriam se ver, mas o destino tinha uma surpresa para eles, pois, logo no dia seguinte, eles se encontraram novamente, lá no tribunal.

Um, na condição de réu.
O outro, na condição de juíz.

 

 

Por tuas palavras serás justificado,
e por tuas palavras serás condenado.

Mateus 12.37

 

AINDA QUE CAIA, NÃO FICARÁ PROSTRADO

Paul Wylie estava a patinar nas Olimpíadas de Inverno em 1988 em Calgary. Ele estava nervoso quando iniciou o seu programa perante 20.000 pessoas e uma audiência televisiva de milhões. Então, no seu primeiro salto, algo de errado aconteceu.

Ele escreveu: "Num segundo a minha mão toca no gelo; a lâmina não se segura. Começo a escorregar e agora compreendo: estou a cair. Tudo o que eu ouço ao me estatelar no gelo é o suspiro empático do que parece um milhão de vozes." 

Wylie tinha que decidir em menos do que um segundo: Ele podia focar no erro e desistir, ou ele podia continuar a patinar e fazer o seu melhor. 

Naquele instante esta passagem veio à sua mente: "Ainda que caia, não ficará prostrado" (Salmo 37:24). 

Ele continuou o seu número e decidiu patinar "de todo o coração, como ao Senhor" (Colossenses 3:23). No fim do seu programa a multidão irrompeu num aplauso entusiástico pela sua coragem e determinação.


Como seguidores de Jesus, podemos ser atirados ao chão por um ataque mais forte. Pode morrer uma pessoa querida, ou podemos perder o emprego, ou podemos ser esquecidos para uma promoção. Podemos ser desanimados por uma queda no pecado. Uma coisa é cair e outra, completamente diferente, é desistir. Se nos levantamos de novo, reafirmamos a nossa fé em Cristo, e continuamos a servi-lo, não ficaremos "prostrados." 


 

Ainda que caia, não ficará prostrado,
pois o Senhor o sustém com a sua mão.

Salmo 37.24

 

ELE FOI FERIDO

Um homem andava tão profundamente perturbado com os seus pecados que, certa noite, teve um sonho em que via Jesus sendo brutalmente chicoteado por um soldado.

A cada golpe cruel que atingia as costas de Cristo, ele podia ver com muita nitidez as novas e terríveis marcas que se somavam às anteriores.

Não podendo mais suportar a cena, agarrou o soldado por trás, tentando impedir que ele baixasse o braço para aplicar o próximo acoite.

Neste momento o soldado virou-se para e, para seu espanto, o rosto que ele viu era o seu próprio rosto.


Ele foi ferido pelas nossas transgressões
e moído pelas nossas iniqüidades;
o castigo que nos traz a paz
estava sobre Ele,
e pelas Suas pisaduras fomos sarados.
Isaías 53.5

 

 

CONVERTEU-SE NO PÚLPITO!

Caso curioso deu-se com o Reverendo William Haslam.

Ordenado ao ministério pela igreja da Inglaterra, em 1842, serviu numa paróquia em North Cornwell, tornou-se competente tractariano, perito em antiquariato e arquitetura, mas não se sentia satisfeito, pois sua experiência pessoal com Deus resumia-se aos rituais que aprendeu e praticou desde a infância.

Mas, um dia, nove anos depois de sua ordenação, em 1851, enquanto pregava sobre um texto do evangelho ("O que vocês pensam de Cristo?"), o Espírito Santo abriu-lhe os olhos para enxergar o Cristo de quem falava, e o coração, para crer nEle.

A mudança que lhe sobreveio foi tão obvia que um pregador local que visitava a igreja, se pôs em pé e gritou: "O pastor se converteu! Aleluia!", e de imediato sua voz se perdeu em meio aos louvores de 300 ou 400 pessoas que estavam na congregação.

A noticia se espalhou como rastilho de pólvora: "O pastor se converteu por meio da sua própria pregação no seu próprio púlpito". 

Sua conversão foi o inicio de um grande avivamento na paróquia, que durou quase três anos com um senso vivido da presença de Deus, havendo conversões quase todos os dias, e em anos posteriores Deus o chamou para um ministério muito incomum de levar muito de seu colegas clérigos ao relacionamento pessoal com Jesus Cristo. 

 

 

Os tais não nasceram do sangue,
nem da vontade da carne,
nem da vontade do homem, mas de Deus.
João 1.12-13

UM É POUCO, DOIS É BOM, SEIS É DEMAIS

Oliver Wendell Holmes, célebre jurista, disse que quando duas pessoas estão conversando, há, a rigor, seis "pessoas" envolvidas:

1. Você, como eu penso que você é.
2. Eu, como você pensa que eu sou.

3. Você, como você pensa que é.
4. Eu, como eu penso que sou.

5. Você, como realmente você é.
6. Eu, como realmente eu sou.

 

Deixai a mentira, e falai a verdade
cada um com o seu próximo.
Efésios 4.25

O ILUSTRE VISITANTE

Ruth, olhou em sua caixa de correio, mas só havia uma carta. Pegou-a e a olhou antes de abri-la. Mas logo parou, para observar com mais atenção. 

Não havia selo nem marcas do correio, somente seu nome e endereço. Ela decidiu ler a carta: "Querida Ruth. Estarei próximo de sua casa, no sábado à tarde, e passarei para visitá-la. Com amor, Jesus."

As mãos da mulher tremiam quando colocou a carta sobre a mesa. "Por que Jesus iria querer visitar-me? Não sou ninguém especial, não tenho nada para oferecer-lhe..." - pensou. 

Preocupada, Ruth recordou o vazio reinante nas estantes de sua cozinha. "Ai, não!, não tenho nada para oferecer-lhe. Terei que ir ao mercado e comprar alguma coisa para o jantar." Ruth abriu a carteira e colocou o conteúdo sobre a mesa. Era muito pouco, suficiente apenas para comprar pão e alguma outra coisa. 

Ruth colocou um abrigo e se apressou em sair. Um pão francês, um pouco de peru e uma caixa de leite. Sobram-lhe apenas alguns trocados, que deveriam durar até a segunda-feira, quando receberia sua pensão novamente. Mesmo assim, sentiu-se bem e saiu a caminho de casa, com sua humilde compra debaixo de um dos braços.

- Olá, senhora, pode nos ajudar? 

Ruth estava tão distraída pensando no jantar, que não viu as duas pessoas que estavam de pé no corredor. Um homem e uma mulher, os dois vestidos com pouco mais que farrapos. 

- Olhe, senhora, não tenho emprego. Minha mulher e eu temos vivido ali fora na rua. Está fazendo frio e estamos sentindo fome. Se a senhora pudesse nos ajudar, ficaríamos muito agradecidos.

Ruth olhou para eles com mais cuidado. Estavam sujos e tinham mal cheiro e, francamente, ela estava segura de que eles poderiam conseguir algum emprego se quisessem. 

- Senhor, eu queria ajudar, mas eu mesma sou uma mulher pobre. Tudo que tenho são umas fatias de pão, mas receberei um hóspede importante esta noite e planejava servir-lhe isso. 

- Sim, senhora, entendo, de qualquer maneira, obrigado - respondeu o homem. 

O pobre homem colocou o braço em volta dos ombros da mulher, e os dois se dirigiram para a saída. Ao vê-los saindo, Ruth sentiu um forte pulsar em seu coração. 

- Espere! 

O casal parou e voltou à medida que Ruth corria para eles e os alcançava na rua:

- Fiquem com isso tudo - disse ela.
- Mas, e o seu convidado, senhora?
- Eu dou um jeito. Não se preocupem.

Quando a mulher estendeu as mãos para pegar o lanche, Ruth percebeu que a mulher tremia de frio. 

- Sabe, tenho outro casaco em minha casa, tome este - ofereceu Ruth. Ela desabotou o próprio casaco e o colocou sobre os ombros da mulher. 

- Obrigado, senhora, muito obrigado - despediu-se, agradecido, o casal. 

Sorrindo, voltou a caminho de casa, sem seu casaco e sem nada para servir para Jesus.

Ruth estava tremendo de frio quando chegou à porta de sua casa. Procurou a chave rapidamente na bolsa, enquanto notava outra carta na caixa de correio. 

"Que esquisito, o carteiro nunca vem duas vezes em um dia" - pensou ela. Apanhou a carta e a abriu:
 
"Querida Ruth. Foi bom vê-la novamente. Obrigado pelo delicioso lanche e pelo casaco. Com amor, Jesus." 

 

Então os justos lhe perguntarão:
Senhor, quando te vimos com fome,
e te demos de comer?
ou com sede, e te demos de beber?

Quando te vimos forasteiro,
e te acolhemos? ou nu, e te vestimos?

Quando te vimos enfermo,
ou na prisão, e fomos visitar-te?

E responder-lhes-á o Rei:
Em verdade vos digo que,
sempre que o fizestes a um
destes meus irmãos,
mesmo dos mais pequeninos,
a mim o fizestes.
Mateus 25.37-40

Por que as pessoas GRITAM?

Um dia, um mestre indiano, preocupado com o comportamento dos seus discípulos, que viviam aos berros uns com os outros, fez a seguinte pergunta:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas ou quando não se entendem?

- Gritamos porque perdemos a calma -
disse um deles.

- Mas por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? - questionou novamente o pensador.

- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça
- retrucou outro discípulo.

O mestre volta a perguntar:
- Não é possível falar com a outra pessoa em voz baixa?

Os alunos deram várias respostas, mas nenhuma delas convenceu o velho pensador, que esclareceu:
- O fato é que quando duas pessoas gritam é porque, quando estão aborrecidas, seus corações estão muito afastados. E, para cobrir esta distância, precisam gritar para que possam escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão de gritar, para que possam ouvir umas às outras, por causa da grande distância.

E continuou o sábio:
- Por outro lado, quando duas pessoas estão enamoradas, não gritam; falam suavemente. Por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. As vezes, seus corações estão tão próximos que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, o que basta. Seus corações se entendem. E justamente isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Por fim, o pensador conclui, dizendo:
- Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará o dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.

 

Pela longanimidade se persuade o príncipe,
e a língua branda amolece até os ossos.

Provérbios 25.15

ONDE TEM FOGO TEM FUMAÇA

Num grave desastre em um garimpo de ouro, centenas de pessoas morreram no mesmo instante,  e no mesmo instante chegaram às portas do céu, onde os anjos puseram-se a preencher um extenso questionário para cada um deles.

A coisa não andava, e o último da fila, cansado de esperar, resolveu bancar o esperto e gritou: 
- Ouro no inferno! Acharam ouro no inferno! 

Imediatamente todos saíram correndo para o inferno e ele ficou ali sozinho, o primeirão da fila. Então, ele olhou para as pessoas correndo para o inferno, olhou para os anjos, olhou para a fumaça que subia lá do inferno, olhou novamente para os anjos e, inesperadamente, largou o formulário no chão e foi atrás dos outros garimpeiros. 

Um dos anjos gritou com ele: 
- Ei, aonde você vai? 
- Vou procurar ouro no inferno
, respondeu ele. 
- Mas, rapaz, é só um boato... e foi você mesmo quem o começou. 
- Sei lá... onde tem fumaça tem fogo,
disse o homem, e correu em direção ao fogo do inferno.

 

Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo.
Levítico 19.16

UM LUGAR SEM ESPELHOS

Alguém, muito desanimado, entrou numa igreja e em determinado momento disse para Deus: 
- Óh, Deus, aqui estou porque em igrejas não há espelhos. Eu odeio os espelhos, pois acho que sou a pessoa mais feia que eu conheço.
 
Subitamente, um folha de papel caiu aos seus pés, vinda do galeria superior do templo. Curioso, pegou o folheto, que trazia fotos de vários bichos:
* uns magricelas, outros, gordos;
* uns coloridos, outros, albinos;
* uns grandes e fortes, outros, extremamente frágeis;
* uns cabeludos, outros, carecas;
* uns mansos, outros, selvagens;
* uns bicudos, outros narigudos;
* uns rápidos, outros lerdos.

E, no final, dizia:
- Nenhuma das criações de Deus é feia. Tudo que Deus fez é bom. Inclusive eu e você!

 

 

 Ao que lhe replicou o Senhor:
Quem faz a boca do homem?
ou quem faz o mudo, ou o surdo,
ou o que vê, ou o cego?
 Não sou eu, o Senhor?

Êxodo 4.11

A RAPOSA E O LEÃO

Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela floresta e deu de cara com um deles. Ela não precisou olhar muito para sair correndo desesperada na direção do primeiro esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar para ele antes de fugir. Mas na terceira vez a raposa foi direto até o leão e começou a dar tapinhas nas costas dele, dizendo: 

- Oi, gatão! Tudo bem aí? 


Moral da história: Da familiaridade nasce o abuso. 

 

" Sabe, porém, isto, que nos últimos dias
sobrevirão tempos penosos; pois os homens
serão amantes de si mesmos... atrevidos".

II Timóteo 3.1-5


ENROLOU-SE SOZINHO

Certa vez um pombo resolver se alimentar no lixo e, para sua tristeza, ao ciscar naquele lugar impróprio, uma fita de plástico enrolou-se em uma de suas pernas, e ele não conseguia mais alçar vôos normais.

Ficou isolado no alto de um sobrado, até que se enroscou numa antena de televisão, onde deve ter ficado um bom tempo dependurado, se batendo, sem que alguém pudesse socorrê-lo. Quando percebemos, ele já estava morto.

É de maneira semelhante que o inimigo enlaça os nossos pés, se nos ver ciscando no lixo do pecado. Caímos em suas armadilhas, vindo até mesmo a perder a vida.

 

 

Livres do laço do passarinheiro.
Salmo 91.3

NÃO É BOM QUE ESTEJA SÓ

Uma semana após a criação da mulher, o homem voltou-se à Deus e disse-lhe:
- Senhor, a criatura que fizestes para ser minha companheira transformou a minha vida num tormento. Ela fala sem cessar e insiste em que lhe dê atenção o dia inteiro. Chora por qualquer motivo. Fica emburrada com facilidade e é quase impossível fazer com que deixe de ficar emburrada. Vim devolvê-la.  Por favor, não se ofenda, mas, não posso viver com ela.

Uma semana depois:
- Senhor, minha vida ficou tão vazia desde que eu lhe devolvi a mulher que me deste. Penso nela o tempo todo, em sua alegria, seus olhos, sua voz, seus beijos e abraços. Como dormia em meus braços, como se fosse um anjo. Se for possível, Senhor, peço que a devolva para mim.

Uma semana depois: 
- Senhor, não sei como lhe explicar, mas nestas últimas semanas cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que alegrias. Tome-a de volta, por favor! Não consigo viver com ela!
 
- Mas, também não pode viver sem ela!

- É verdade, Senhor, não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela. O quê está acontecendo comigo, meu Deus? 
 
- Você acaba de descobrir o AMOR. O único modo de vocês conseguirem viver juntos é com amor.

 

Disse mais o Senhor Deus:
Não é bom que o homem esteja só.

Gênesis 2.18

HISTÓRIA CABELUDA

O. Henry, famoso contista norte-americano, conta-nos uma deliciosa história de amor conjugal.

Um casal muito pobre queria se presentear no Natal, mas nenhum dos dois tinha dinheiro.

Como ela tinha um cabelo maravilhoso, resolveu vendê-lo para comprar uma pulseira nova para ele colocar no relógio que havia herdado do pai (uma jóia que acompanhava a família há três gerações), e que há muito tempo estava com a pulseira quebrada.

Quando ele chegou em casa, na noite de Natal, levou um tremendo susto ao vê-la de cabelo curto, mas sua surpresa foi ainda maior quando ela lhe deu a pulseira, pois, para poder comprar para ela dois pentes raros, de casco de tartaruga, orlados de pedraria, na cor exata para combinar com seu cabelo, ele havia vendido o relógio.


 

A ninguém devais coisa alguma,
a não ser o amor.

I Coríntios 13
.8

MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO

Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, começaram a discutir tanto que um acabou dando um soco no rosto do outro.

O que foi agredido, sem nada dizer, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO NO ROSTO.

Mesmo ressentidos, seguiram viagem juntos e chegaram a um oásis. Enquanto se banhava num dos poços, o que havia levado o soco começou a se afogar, mas, foi salvo pelo amigo.

Ao se recuperar pegou um estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA!
 

Quando um amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar.

 

 

Fiéis são as feridas dum amigo;
mas os beijos dum inimigo são enganosos.

Provérbios 27.6

VASOS QUEBRADOS

Era uma vez um depósito de vasos quebrados.

Ninguém se importava com eles. Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros.

Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado.
Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.

Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou.

Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho.

E foi isso mesmo que ele fez. E conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados.

Ficou feliz, realizado, mas, não por muito tempo, pois, logo começou a se incomodar com uma outra necessidade, a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados.

Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó.

E deixou de ser vaso!


 

Não vos enganeis. As más companhias
corrompem os bons costumes.

I Coríntios 15.33